sábado, 2 de novembro de 2013

Hulk versus Clones.


No ano de 2012, os "Vingadores" tiveram a sorte de ter o Hulk como um membro da equipe ("NÓS TEMOS O HULK!"). Mas a partir de Dezembro, a inovativa (e renascida) Marvel Knights alinhará não apenas uma, mas várias versões diferentes do personagem.

As quatro edições da série MARVEL KNIGHTS: HULK escrita por Joe Keating com arte de Piotr Kowalski apresentarão dois desses que nós sabemos ser, talentos ascendentes (independentes) que desenvolverão a dicotomia entre Bruce Banner e o Hulk adicionando com muitas explosões e esmagação.

Keating comentou ao site Newsarama sobre a história e a sua longa fascinação pelo Golias Verde e dentro do coração das trevas onde ali se encontra o âmago do personagem.
Canalizando ambos os desenhistas clássicos do Hulk como Jack Kirby e Dale Keown onde todos externamente terão como fontes de inspiração o compositor Ennio Morricone e o cineasta francês Jean-Pierre Melville.

Sobre o que os leitores poderão esperar da edição de número #01:

"Tudo e nada, depende de como você se sentirá lendo.
Se você quiser um quadrinho onde o Hulk esmaga um monte de coisas, bom isto terá uma abundancia para o que partiremos em seguida"

"Mas caso os leitores queira uma profundidade, terá muita coisa em torno disto (esmagação). Sobre o que o Hulk é, o que ele representa. O Hulk é o Pesadelo Ultimato Americano.
O que o Hulk significaria para Banner. O que o Banner significaria para o Hulk. Como ambos refletiriam em si mesmos. O que isso significaria para o Universo Marvel.
Uma dissecação de "O INCRÍVEL HULK #01" de 1962. Como uma ideia extremamente americana sobreviveria filtrada sob essas lentes internacionais -- o que se desenvolveria dentro disto, o que isto poderia se tornar."


Sobre o que teria trazido o Hulk a França, partindo para Sienne a Paris:

"Nós começamos diretamente da França. Um dos maiores aspectos dessa série é que ela se transformará no que ela seria e no que se caminharia, como a própria reflexão de Banner. Isto é bastante internacional, um espaço-global da mini, ambos em ambiente e execução. Terá muito deste ponto para também partirmos distantes do que os leitores querem. Eu quero que as pessoas vejam o que eu e Piotr estamos fazendo por meio de um quadrinho, como o oposto em uma entrevista."

Sobre quem teria se tornado uma versão grotesca do Hulk partindo a caça de Bruce Banner, e sobre o que exatamente Bruce estaria procurando:

"Quando nós começamos distante disto, há várias pessoas que poderão se tornar um Hulk -- mas ninguém como Bruce Banner. Quem eles são, para quem eles trabalham, quais suas motivações -- isto é parte da história, obviamente. Novamente, eu aconselho as pessoas checarem a mini e descobrirem as respostas para o que, quem, e os porquês. Piotr está matando duramente na forma visual para verem o que eles estão fazendo de alguma forma".

Depois do filme dos "Vingadores", o quadrinho do Hulk passou a adotar o título "INDESTRUTÍVEL" cujo propósito é focar mais o Bruce Banner do que o Hulk, e MARVEL KNIGHTS parece seguir essa mesma direção.

Sobre como seria descrito o contraste entre Bruce Banner e o Hulk, definindo-o não apenas pelo fato dele (Banner) se tornar mau e se transformar no Hulk.

"Na verdade, isto será bastante definido -- ou mais, essas definições -- é a parte central dos mecanismos por trás da nossa narrativa. E para o inferno, em um certo ponto, tornando-se a principal parte disto. Eu poderia responder essa pergunta ou você poderia ler MARVEL KNIGHTS: Hulk #2 e #3, especificamente. E confie em mim, o que essa galera quer ver no quadrinho. Qualquer coisa por intermédio de mim. Piotr Kowalski está fazendo um trabalho maravilhoso como colaborador da Image Comics ao lado de Joe Casey, Sex".


Sobre a mini ser descrita como um filme de suspense europeu dos anos 60/70 com Bruce Banner dentro disto:

"Sim, absolutamente. Isto será realmente para mim um pouco do esforço aos filmes europeus das décadas de 60/70 e mais aquelas representações como maiores influencias, entre outros. Eu escrevo quadrinhos para escritores de quadrinhos, não fora do que queremos como satisfação para fazer filmes. O poder dos quadrinhos médios são tão vastos e amaldiçoados que eles tentam ser um filme em um papel ou fazendo por si próprios um prejuízo. Aquelas entidades diriam, os trabalhos para família como "Jean-Pierre Melville", assim como muitos outros, exercem uma maior influencia em mim. Isto é definitivamente o tipo diferente de cenário, para se tornar por meio de um, deve tornar-se familiar por meio deste -- certamente diferente do que o primeiro Hulk seria familiar. Eu ouvi muitas das trilhas sonoras de "Ennio Morricone" enquanto escrevia a primeira edição, então, novamente, a influencia está aqui. A execução se finalizará tornando-se algo inteiramente".

Sobre o porque de sua fascinação pelo personagem:

"Ele usualmente é um Gigantesco ser Verde, as vezes Cinza e outras um cara que esmaga mandando tudo e todos para o inferno. Como você pode não gostar disto? Mas por dentro da face isto se torna muito mais interessante.
Quando criança, eu o ansiava por isto, bem, o visceral, o nível da face essas coisas. Mas, com o passar do tempo, trabalhos como "Jack Kirby", "Herb Trimpe", "Peter David", "Walt Simonson", "Art Adams", "Dale Keown", "Todd McFarlane", "John Romita Jr.", "Bruce Jones", "Tim Sale", "Jeph Loeb"... eu poderia prosseguir por horas... me fez partir para o personagem.
Eu o apreciei de uma forma cativante."

Keating se sentiu bastante gratificado em expor todas suas ideias em uma minissérie do Hulk.


Keating finaliza dizendo que a mini é como se Bruce Banner sofresse os efeitos de uma droga desconsertante e que na sequencia terá um tributo aos posteres clássicos da Marvel como Third Eye Blacklight.
Será uma minissérie que não retornará abraçando a visão do que o Hulk realmente é -- e o que ele poderia ser.