sábado, 19 de abril de 2025

Vá embora Peter David, e não volte nunca mais!


Incredible Hulk #465.

Roteiro: Peter David.
Arte: David Brewer.
Nanquins: Andrew Pepoy.
Cores: Matthew Paine.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.

Data da capa: Junho de 1998.

Publicado em 15 de abril de 1998.


Peter David, se despede do Incrível Hulk, em um arco em duas partes. Este que vos escreve, possui a edição (cuja imagem pode ser vista acima) em seu acervo pessoal... porém, um pouco detonada, e resolvi deixá-la assim, não conservada, que representa a qualidade que as últimas histórias de David apresentaram. Nem é necessário ler o que foi publicado antes do último arco do escritor, aqui, é o básico para o leitor entrar de cabeça no universo do Hulk, e ser direcionado para o prelúdio de uma nova abordagem que retomaria o personagem em sua essência, e usando, sabiamente, os pontos positivos deixados pelo superestimado da Marvel Comics. Bruce Banner, e o General Ross, entram em um acordo, deixando o cientista próximos dos militares, para que ele se torne o Homem de Verde da S.H.I.E.L.D. O Hulk, continua com seu comportamento imprevisível, mas nada que possa destruir a nova vida de Bruce. Betty Banner, permanece confiante na capacidade de seu marido de poder controlar a fera que habita dentro dele. Quando tudo parecia bem, em uma noite de sono agradável com sua esposa, Betty grita por socorro, seu marido, vê chagas espalhadas por todo o seu corpo.


Culpa.



Incredible Hulk #466.

Roteiro: Peter David.
Arte: Adam Kubert.
Nanquins: Mark Farmer.
Cores: Steve Buccellato.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.

Data da capa: Julho de 1998.

Publicado em 20 de maio de 1998.


A capa, já diz tudo, Betty Banner está, novamente, nas portas da morte... uma desgraça se alastra na vida de Bruce Banner, algo ainda pior do que um surto de fúria de seu alter ego, a mulher que ele mais amou em toda sua vida, que esteve com ele nos bons e maus momentos, morrerá de envenenamento radioativo, que parece ter sido causado pelo seu próprio sangue irradiado. Bruce, acreditava que o corpo de sua esposa, havia desenvolvido tolerância à radiação, quando a exposição a transformou em Harpia ao invés de matá-la, mas, parece que os níveis de tolerância de Betty, não eram infinitos. Quando o Hulk se distanciou de Betty, assumindo a forma do Jovem Maestro, a esposa de Banner, como sugestão da prima do mesmo, passou a escrever um livro sobre as experiência que vivenciou ao seu lado. O General Ross, se enfurece com Bruce, e o relacionamento amistoso que ambos haviam iniciado no que seria um novo começo na vida de Robert Bruce Banner, vai por água abaixo.


Hora da morte.



Incredible Hulk #467.

Roteiro: Peter David.
Arte: Adam Kubert.
Nanquins: Adam Kubert.
Cores: Steve Buccellato.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.


Peter David, se coloca em sua própria história, como um curioso que conseguiu a proeza de fazer com que um Rick Jones envelhecido abrisse seu coração, contando o que aconteceu após a morte de Betty Banner. Com a perda de sua esposa, Bruce enlouqueceu... mas, não se transformando no Hulk, e sim fazendo a primeira coisa que Bruce Banner pensou, tirar sua vida. Calmamente, Bruce tenta cometer suicídio dentro do local no qual se encontrava o corpo de sua esposa, ele é impedido, e então, ele é mentido preso, para vermos como se encontra seu estado mental, onde, em seu subconsciente, ele se encontra falando com todas as pessoas das quais ele se conectou em toda a sua vida. Confinado em uma cadeira de rodas por toda a sua vida, que é exatamente como se encontra em um futuro imperfeito, Rick Jones, vê a pessoa que o salvou de uma explosão gama nuclear, se transformar, calmamente, em um reflexo distorcido de si mesmo, porém, as tentativas de suicídio de Bruce, imperaram, mesmo sabendo que ele está condenado para sempre, como havia sido estabelecido por Bill Mantlo em Incredible Hulk #313. Um dos inimigos do Doutor Estranho, colocou Banner em um ritual de magia negra, chamando por Mefisto ou qualquer um para arrastá-lo para o inferno, e o demônio apenas riu e não quis levá-lo, dizendo que o tormento de Bruce na Terra é mais divertido de assistir. Rick, revela que, depois da tragédia com Betty, Bruce veio até ele, dizendo que é melhor partir, deixando o passando para trás, afinal, ele é um cientista, para ele, há inúmeras possibilidade de um novo começo. Peter David, o personagem curioso que extrai informações preciosas de Rick, consegue saber mais sobre o futuro do Hulk, no qual Jones releva que, o General Ross, morreu poucos anos depois após uma matança durante a guerra do Inferno na Terra, e que sua neta, Janis, foi morta poucos meses antes dela confrontar o Abominável, que tinha seus próprios planos de vingança para o Hulk. Um ano depois disso, o Hulk sofreu uma nova transformação, e então, ele a Coronel Cary St. Lawrence, que estava convencida da inocência do Hulk na morte de Betty, se conectaram.

Aqui, vemos Rick Jones com sua filha, embora ele e Marlo tenham se separado, Rick re-priorizou sua vida, graças ao conselho de Bruce, que decidiu seguir com sua vida.

Rick, revela ao curioso (Peter David), que havia beijado Betty, como vimos aqui.


O contador de histórias.


Epílogo.

Roteiro: Joe Casey.
Arte: Javier Pulido.
Nanquins: Sea Parsons.
Cores: Steve Buccellato.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.


O General Ross, esconde um segredo importante sobre a morte de sua filha... abrindo novas portas para o universo do Incrível Hulk. A Marvel, precisava se reinventar. David, deixara sua marca, porém, como um escritor limitado na década de noventa, com histórias passageiras.


Retomada.

Peter David prepara sua despedida do Hulk.


Incredible Hulk #461.

Roteiro: Peter David.
Arte: David Brewer.
Nanquins: Andrew Pepoy.
Cores: Igor Kordey.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.

Data da capa: Fevereiro de 1998.

Publicado em 17 de dezembro de 1997.


Após a reunião do Hulk 616 com um Bruce Banner de uma dimensão de bolso, resultando numa colisão cataclísmica de átomos que liberou uma explosão de energia que abriu um BURACO na dimensão de bolso, o Hulk, graças ao Maestro, retorna ao seu local de origem. No inferno, Bruce Banner e seu pai abusivo, acertam as contas... provocando no renascimento de Bruce, com o Hulk dentro dele. Como última opção para ressurgir no plano material, o Maestro se apossa da armadura do Destruidor de Asgard, com o Hulk confrontando seu eu futurista, em seu subconsciente. Peter David, precisa fazer as malas!


O general e seu ex-desafeto.



Incredible Hulk #462.

Roteiro: Peter David.
Arte: Adam Kubert.
Nanquins: Mark Farmer.
Cores: Matthew Paine.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.

Data da capa: Março de 1998.

Publicado em 14 de janeiro de 1998.


Sem ideias construtivas para desenvolver uma narrativa que ao menos faça o leitor acreditar que há alguma esperança no que Peter David está fazendo com o Hulk, o escritor, superestimado, não consegue se desvencilhar de diálogos esdrúxulos, que combinam com os desenhos galhofas em questão. Temos aqui, um Bruce Banner com a personalidade de Heróis Renascem e um Hulk que é praticamente a versão separada de Banner pós-Massacre. Nada funciona, e o melhor, é que está perto do fim. Uma coisa boa, Peter David, vai partir.


A abordagem mesquinha que inspirou lixos como Donny Cates e Phillip Kennedy Johnson.



Incredible Hulk #463.

Roteiro: Peter David.
Arte: Adam Kubert.
Nanquins: Mark Farmer.
Cores: Matthew Paine.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.

Data da capa: Abril de 1998.

Publicado em 18 de fevereiro de 1998.


Os roteiros de Peter David, são tão absurdos, que mesmo com um Rick Jones aleijado (que mal acabou de se recuperar de seu ferimento causado pelo Hulk), ele preza pelas piadas absurdamente sem graças... é visível, que o câncer que atende como o universo cinematográfico da Marvel, se inspirou no que há de pior no run do escritor, para estabelecer um conceito banal ao incrível Hulk. Tudo que vale a pena, é torcer para que Peter David vá embora o quanto antes, para que tudo não se desmorone mais. Desapareça daqui!


O palhaço sem graça.



Incredible Hulk #464.

Roteiro: Peter David.
Arte: Adam Kubert.
Nanquins: Mark Farmer.
Cores: Digital Chameleon.
Letras: John Workman.
Editores: Bobbie Chase.

Data da capa: Maio de 1998.

Publicado em 18 de março de 1998.


Com a contribuição de Joe Kubert para com a arte de Adam Kubert, as páginas da edição, se tornam mais degustantes, e Peter David, parece, ao menos, otimista o suficiente para elaborar um roteiro decente... onde o Hulk, convencido pelo rei dos troianos, se oferece para salvar a vida do filho do mesmo, que ele mesmo matou em Incredible Hulk 416. Agora, falta pouco para a saída de escritor paparicado por uma parcela que, hoje, é vista como os 3%.


Parada cardíaca.