domingo, 21 de junho de 2020

[IMMORTAL SHE-HULK] Jennifer Walters descobrirá quem ela realmente é.


A imortalidade rondará a Mulher-Hulk em 9 de Setembro de 2020.

HQs são como filmes... para desconstruir uma obra basta apenas a não dedicação da mesma. Al Ewing e Joe Bennett deixaram um legado em Immortal Hulk... e que isso sirva para aquele que trabalhar o contexto que tornara a série memorável perante os leitores. Sabemos que a dedicação de Ewing não é segredo nenhum... pois quando se trata de cronologia o escritor elabora um trabalho que... não apenas respeita fatos passados... mas que também torna um contexto já trabalhado antes em algo pra lá de criativo. Portanto... Immortal Hulk de Ewing e Bennett se transformou no solo sagrado dos quadrinhos... e para que isso continue por vários anos é necessário que outros se atentem ao propósito do trabalho.


Em Immortal Hulk #3... Bennett divide sua arte com vários outros desenhistas.

Consistência... fidelidade e dedicação... são os fatores essenciais que transformaram Immortal Hulk no que ele é. Na terceira edição da série... são apresentador desenhistas cujos traços diferem totalmente daqueles apresentados por Joe Bennett... e embora pareça uma descaracterização logo de início... a série se segura nos roteiros de Ewing... preparando terreno para que Bennett barbarize nas edições seguintes. Agora... sabemos que a imortalidade não apenas rondara Bruce Banner... mas praticamente todos de sua família e aliados irradiados. Portanto... é necessário cuidado para que o conceito seja acrescentado à outros personagens... e a prima de Bruce é a personagem que necessitará desses cuidados.


Raiva refletida.

O quarto volume da série da Mulher-Hulk apresentara a advogada Jennifer Walters em sua forma humana... mas que durante todo o desenvolvimento da trama... lutara para que sua raiva não a consumisse. A jornada da prima de Bruce Banner e sua luta por controle foi escrita por Mariko Tamaki... porém o foco narrativo foi se perdendo gradativamente com a Mulher-Hulk (agora numa versão cinzenta e monstruosa) aparecendo apenas para resolver problemas de última hora. Do contrário de Immortal Hulk... o roteiro de Tamaki não mostrou consistência... e a série meio que permanecera no vácuo... afinal... ninguém ligara para a nova versão Hulk de Jennifer Walters.


Mulher-Hulk à solta!

Tamaki provou que não possui competência para trabalhar o lado obscuro da Mulher-Hulk... e somente Al Ewing é capaz de aproveitar o trabalho de Tamaki e transformá-lo em algo na linha do Immortal Hulk. Jennifer Walters não faz ideia do que habita em seu subconsciente... pois para ela... o tratamento que ela sofrera decorrente de sua desconstrução se encerrara quando ela sentira que era o forte o bastante para que sua raiva não a dominasse... e assim ela retorna para sua forma esverdeada... mas que com a abordagem concedida por Jason Aaron... passara a se comunicar como a versão selvagem de seu primo.


A Selvagem Mulher-Hulk se defronta com o Hulk demoníaco em Immortal Hulk #7.

Em Immortal Hulk #7... o Hulk aterroriza psicologicamente a prima de Bruce Banner... no momento em que ambos estão medindo forças... Jennifer culpara seu primo por todo o mal que ele causara nas pessoas... mas acontece que o Hulk demoníaco reverte a situação e faz com que Jennifer olhe para si mesma e se dê conta do que ela vê no espelho... que a diferença entre ela e seu primo quando enraizados é praticamente nenhuma. Portanto... Jennifer Walters descobrirá quem ela realmente é... e que a maldição do Hulk não é nada "legal" como muitos imaginam (que isso sirva para Amadeus Cho)... e que há muito mais além disso.


A Porta Verde.