quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A desgraça que se tornou as HQS no novo milênio.



Pois é, por mais que a passagem de Peter David a frente do Hulk tenha sido marcante, ela teve prazo de validade.

Que o Hulk sempre passou por incontáveis mudanças é inegável, mas dai o nível de suas histórias passaram a cair vertiginosamente, mesmo sob os comandos de David.

As respectivas mudanças se deram a partir de edições como essas.









Mas diferente do que se costuma ver hoje em dia, o Hulk tinha algum destaque em eventos que abrangiam todo o Universo Marvel.



Aqui Peter David decide encerrar sua longa trajetória pelo Hulk com uma história que culminaria na morte do maior amor na vida de Bruce Banner, Betty Ross.



Sem David, Hulk sofre uma mudança radical, o que inclui situações em que David já tinha posto um fim sendo novamente trazidas a tona.





O Hulk já não era mais o Hulk.





Vishe, e olha só quem passa a desenhar o Hulk... ele... Ed McGuinness.



Nos traços do McGuinness o Banner se torna uma versão comédia de Tony Stark.

Bom, creio que a história já diz por si só... um show de palhaçadas, os leitores teriam de ser palhaços o suficiente para se familiarizarem com isso.



O que poderia ser taxado como um roteirismo acabou se tornando cotidiano levando em contra a falta de noção por parte do roteirista.







Bizarro, não acham?

Disso, mais para frente se seguiria infantilidades como o Jeph Loeb assumir a série do Hulk e trazer consigo o seu parceiro McGuinness. E claro, o surgimento do genérico Hulk Vermelho que se seguiria com personagens clássicos que se tornariam cópias mal feitas do Hulk, como o caso da Mulher-Hulk Vermelha.

Bom, para quem não se recorda, o Bruce Jones tentou dar um direcionamento decente as histórias do Hulk, a Betty foi ressuscitada pelo Líder tornando-se a agente Sr. Blue, onde os roteiros de Jones apontavam um clima pra lá de obscuro as histórias, os desenhos por parte de Mike Deodato Jr. era bem melhores do que em sua primeira passagem pelo Hulk.

Infelizmente os fãs americanos não suportaram mais o nível cansativo que Jones acrescentou nos arcos do verdão. Eu particularmente achei bem interessante, mantinha um suspense perturbador no leitor, e o seu desfecho foi dramático.

E mais, graças a Bruce Jones, o Hulk ganhou uma indicação a categoria do prêmio Will Eisner (famosa premiação de hqs nos EUA) onde foi a primeira vez que o verdão chegou a tanto.

Enfim, será que com a estréia de Mike Waid o Hulk conseguirá ir mais além do que foi com o Bruce Jones?













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