A principio foi de difícil de acreditar, mas o roteirista "Gerry Duggan" (Deadpool) conseguiu realizar o impossível, escrever dezesseis edições de uma nova série do Hulk mantendo a consistência, com o desenhista "Mark Bagley" (Quarteto Fantástico) aprimorando os seus traços de uma forma indescritível.
Não é um trabalho para qualquer um, convenhamos. Ainda mais quando muitos dos elementos abordados na série outrora foram retratados por um escritor pra lá de conceituado.
Mas a pergunta que fica é: sem todo o conceito criado por Mark Waid (O INDESTRUTÍVEL HULK) a equipe criativa manteria esse esforço supremo caso fosse diferente como um "Greg Pak" (Planeta Hulk/Hulk Contra O Mundo) ou Jason Aaron (O Incrível Hulk Volume 3)?
E isso importa? O que importa é que a Marvel concedeu um belo de um upgrade nas histórias em quadrinhos do Hulk, e para a alegria de nós fãs o Gigante de Jade passou pelas mãos de Mark Waid e por fim comandado por uma grande e duradoura equipe criativa.
Tudo começa com a conclusão do arco "Quem Atirou em Bruce Banner"? No qual o físico é curado com uma operação delicada realizada por Tony Stark com a ajuda do Extremis.
As coisas não saem conforme o esperado, revelações vem a tona desencadeando um Hulk completamente diferente de suas versões anteriores.
Doutor Verde, O OMEGA HULK, um Hulk nascido do Extremis, não apenas poderoso mas também bastante inteligente e calculista. Ele usará sua genialidade para curar todos os seres gama-irradiados...
...Rick Jones (Bomba-A) foi o primeiro da lista...
...Skaar (Filho do Hulk) o segundo...
Betty Ross (Mulher-Hulk Vermelha) a terceira.
Agora com outra revelação arrebatadora:
Betty teria dado a ordem para que um dos assistentes de laboratório de Banner pusesse um fim em seu marido baleando-o em um ponto específico da sua cabeça. Onde segundo a S.H.I.E.L.D. (organização para qual Betty trabalhava realizando algumas missões) Bruce Banner estaria envolvido em algo que no futuro ocasionaria em uma destruição global.
O Doutor Verde usa de métodos traiçoeiros para se manter livre da influencia de Bruce Banner criando a sua própria Inteligencia Artificial para isso, enquanto uma boa e velha versão futurista do Hulk retorna para assombrar a sua vida.
E chega o momento de curar o seu maior desafeto, General Ross (Hulk Vermelho), mas não será fácil, Ross é duro na queda.
E a situação foge ao controle quando a nova e selvagem Mulher-Hulk é jogada em um portal para outra dimensão graças a um ato traiçoeiro por parte da Inteligencia Artificial que se rebela contra o seu criador.
Mas o Doutor Verde continua mirando os seus alvos, e a Corporação Gama é o próximo.
O Dr. Verde vai a procura do Punho de Ferro para que este ensine a ele técnicas secretas para lidar com o General Ross, enquanto que um ancião Steve Rogers segue os rastros de seu velho colega Vingador com a ajuda de um certo Mercenário Tagarela, o mesmo empregado pelo Dr. Verde a fim de ajudá-lo na cura do Hulk Vermelho.
O Líder retorna a sua versão original.
A Primeira Parte da Última Batalha Entre O Verde e o Rubro.
O Fim do Hulk Vermelho.
O Dr. Verde sofre cada vez mais com a progressão do vírus Extremis em seu corpo, o que desencadeará em uma versão do Maestro ainda mais maquiavélica.
A única solução é uma concordância com o "Bruce Fracote" para que ambos obtenham sucesso.
Sinceramente, vai dar saudades dessas histórias, um revival da década de 90 em grande estilo!
Duggan começou escrevendo uma série de forma simples e bastante coesa, que até mesmo em uma edição no qual o foco são apenas os diálogos (sem cenas de ação) ele mostra toda sua competência.
Essa nova encarnação do Hulk lembra bastante o personagem de Rober De Niro no clássico "Taxi Driver" de Martin Scorsese.
Não estranhem caso notarem alguma semelhança dos elementos abordados nessa série com aqueles utilizados no filme "Os Vingadores 2: A Era de Ultron". Aqui Gerry Duggan dá uma aula para estagiários como Joss Whedon e tantos outros que se prestam a expor personagens clássicos dos quadrinhos ao ridículo.
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