Deturpação, esse é o termo adequado para definir a participação do Hulk ao lado dos demais personagens da Marvel nos cinemas, algo totalmente equivocado e deveras distorcido, sendo que nos quadrinhos a situação é completamente diferente com o Hulk em várias ocasiões na época sendo abordado não apenas como um monstrengo que esmaga e um Bruce Banner amedrontado.
Homem de Ferro #131 e #132 (1980) escrito por David Michelinie e Bob Layton aborda não apenas um segundo duelo do Hulk com o vingador dourado mas também uma esperança de cura para Bruce Banner.
E o mais interessante na edição de número #132 é o sacrifício do Homem de Ferro para dar um basta na onda de destruição do selvagem Hulk, usando toda a potencia de sua armadura em um golpe de misericórdia, algo que vitimaria o herói deixando-o entre a vida e a morte.
Outro grande momento por parte de Michelinie é quando Banner se submete a um tratamento cujo propósito seria impedir suas transformações no Hulk mas que acabaria piorando tudo com o lado primitivo tomando conta do corpo do cientista.
Em Capitão América #110 Stan Lee mostra em poucas páginas o quão perigoso é se manter ao lado do Hulk, abordando a criatura como uma força da natureza.
Em O Incrível Hulk #361 Peter David aborda a dificuldade de Bruce Banner em manter um acordo com o seu lado monstruoso em seu inconsciente.
Como podem ver são vários elementos dos quadrinhos nos quais os filmes não tiveram a capacidade de abordar.
