quarta-feira, 30 de março de 2022

[Review] - Hulk Grand Design Monster #1.


O cartunista Jim Rugg inicia sua jornada ao recontar toda a história do Hulk.

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Do contrário de Jeph Loeb, que prezou por adotar uma nova perspectiva ao recontar as primeiras histórias sessentistas do Hulk, mas usando de sua persona selvagem para isso, Jim Rugg se mostra fiel para com a cronologia do personagem, enfatizando a personalidade selvagem de Bruce Banner mas desprovido de continuidades retroativas, estabelecendo os sessenta anos de existência do personagem de Stan Lee e Jack Kirby nas HQs perante o universo tradicional da Marvel onde ele foi criado.

Para os leitores novatos, "Monster" é essencial, a primeira parte da jornada de Rugg retrata os momentos mais importantes do golias verde, mas para os leitores da velha escola, alguns desses momentos foram bruscamente deixados de fora pelo cartunista, sem sabermos o porquê. Por exemplo, o trabalho não ficaria mais completo ao resgatar o primeiro embate do Hulk com o Homem-Aranha e Capitão América? Este último que inclui uma reviravolta na vida de Rick Jones.

Se tais registros passaram despercebidos por Rugg, isso não importa, ao menos não quando o material já havia sido de fato publicado, isso foi apenas um acréscimo deste que vos escreve. Apesar de uma página deveras embaraçosa (General Rose) com erros de escrita por parte de Rugg, ela não sabota a qualidade do material, ele é bastante informativo e, no decorrer da leitura, vemos como o Hulk é retratado monstruosamente pelo cartunista.

Por mais que a intenção seja enfatizar a persona selvagem de Banner, o único momento que, na minha sincera opinião, sabota a primeira edição do Hulk, é quando vemos novamente a mudança brusca na reação de Betty para com o alter ego de Bruce, ela o despreza e faz com que ele se sinta rejeitado. Rugg, repete exatamente o mesmo erro cometido por Loeb na minissérie Hulk Cinza, mostrando a filha do General Ross como uma mulher que gosta de humilhar os outros, exceto quando ela se sente protegida. Para qualquer progressista da vida, a nova perspectiva na personagem combinaria perfeitamente com ela no que eles atendem como evolução, ou seja, o homem sendo humilhado e, no fim, tendo que sentir compaixão pela mulher que um dia o humilhou.

Quando é ressaltado as alterações bruscas nas personalidades dos personagens, é preciso distinguir os fatos concretos de fatos propositalmente distorcidos na intenção de enganar os mais desavisados. O Hulk não sofre rejeição por parte de Betty em suas primeiras histórias, quando ela o vê pela primeira vez, ela fica aterrorizada e desmaia em seus braços, o Hulk (o lado monstruoso e demoníaco de Banner), diz que ela é como todos os fracos, criaturas indefesas! Stan Lee (roteiro), estabeleceu o Hulk com a capacidade para matar, como ele faz com Rick Jones antes do sol nascer e ele reverter à sua forma humana, o único resquício de humanidade que lhe restara. E para finalizar, na segunda edição sessentista do Hulk, ele mostra sua dominância perante a fragilidade de Betty, que passou a ficar traumatizada com o monstro de Banner no decorrer de suas histórias.

De resto, um presente para os fãs do gigante de jade, incluindo passado, presente e futuro na primeira parte de sua jornada, se encerrando (por agora) no trágico evento que antecipou o seu banimento para as encruzilhadas. Destaque para a arte de Rugg no momento em que o vilão Pesadelo exerce influência no subconsciente de Bruce Banner, onde vemos o Hulk Inteligente duelando com o Hulk Selvagem (dormente no inconsciente de Bruce) por controle, e o lado escuro do cientista esperando se apossar da selvageria do Hulk, tornando o golias verde uma fera irracional, um complemento de Rugg para com Incredible Hulk #293, enfatizando o medo de Bruce em deixar sua persona selvagem aflorar.

Avaliação final: 8.7


General Rosa.


O Fantasma Espacial.


O Líder.


A Máquina Suprema.


O Vigia.


Rick Jones revela a identidade secreta do Hulk.


O Abominável.


O arauto de Galactus.


Todos são inimigos de Hulk.


A Cura.


Cerimonia destruída.


Overdose de raios gama.


O psiquiatra que se transformou em um super-herói.


Dr. Destino.


O Julgamento do Incrível Hulk.


O breve reencontro do Hulk com Jarella.


Hulk enfrentou todos os tipos de seres, batalhas em que ele deixava sua raiva falar por si só.


Nem mesmo o experimento Arma-X foi capaz de lidar com o Hulk.


A morte de Jarella.


Alimentando Billy.


O sucesso da série televisiva estrelada por Bill Bixby e Lou Ferrigno.


Os efeitos imprevisíveis da radiação gama nas células de Banner.


O monstro e a máquina.


Devastação causada pela fúria selvagem do Hulk.


O Homem Sem Medo sobrevive (com muito custo) após um duelo com o Hulk, e o Homem de Ferro tenta curar Bruce Banner de sua maldição.


A Selvagem Mulher-Hulk.


Não existe paz para o Hulk.


O Hulk não tem muitos amigos, mas os poucos que ele tem permanecem ao seu lado.


O Hulk Inteligente.


O Dia do Perdão.


A assistente de laboratório de Bruce Banner.


Guerras Secretas.


Pesadelo.


Nova Iorque em pânico, o gigante chegou!


O banimento.


Cronologia.


Cronologia (parte 2).

O primeiro duelo do Hulk com os X-Men em X-Men #66, foi descartado.
Um dos soldados de Ross batizando a criatura de Banner, também foi descartado.

Review de HULK #5.


Donny Cates (roteiro), Ryan Ottley (arte), Cliff Rathburn (nanquim), Frank Martin (cores) e VC's Cory Petit (letras) mostram que o controle de Bruce Banner sobre a raiva do Hulk está perto do fim.

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Não há mundo no qual Banner não seja um monstro, qualquer coisa contrária que você ver, caso ele permaneça como Hulk e vivendo uma vida de maravilhas seja em qualquer mundo que ele se encontrar, é pura falácia progressista de alguém que vive em um castelo colorido e encantado.

A desgraça ronda a vida de Bruce Banner, não há como evitar, a culpa recai sobre ele em praticamente toda a sua jornada como o gigante de jade, incluindo corações partidos de suas amadas perante as insanidades que seu alter ego causara em suas vidas e até amigos próximos transformados em seres monstruosos por intermédio da radiação gama.

Bruce sempre soube do perigo em potencial que o Hulk causara, e por mais que ele tentasse encontrar uma forma de controlá-lo, o monstro interior do cientista falara mais alto, esperando a oportunidade para quebrar a barreira e assumir o controle, destruindo todos aqueles que Bruce não foi forte o bastante para destruir, tudo que, de alguma forma, se interpôs no caminho de Banner, impedindo a manifestação de sua persona demoníaca.

Bruce está quase perto de perder o controle sobre a raiva do Hulk, Bruce Banner é um fraco, e seu alter ego destruirá os fracos, para que os mais fortes sobrevivam!

Roteiro: direto e sem firulas, dentro da proposta da HQ.
Arte: Ryan Ottley fazendo o que seus fãs mais gostam.
Equipe criativa: as cores e o nanquim reforçam o núcleo da raiva de Banner, e há algumas expressões sinistras no personagem. As cores vermelhas, ao que tudo indica, representam o demonismo.
Avaliação final: 8.7


Tortura.


Insanidade.


Raiva.


Abuso infantil.


Quebrando barreiras.


Esmagar.


Banner fraco.


O Indefeso Peter Parker.


Nave Estelar Hulk comprometida.


Patriotismo.


À mercê de forças e violência fora de seu controle.


Demônios.


Eles não são pessoas...


...eles são ABOMINAÇÕES.


Assumindo o volante.


Alvo exterminado.