quarta-feira, 19 de agosto de 2020

[REVIEW DE MAESTRO #1] - Sinfonia em uma chave gama (parte um: a proposta).


Roteiro de Peter David... arte de Dale Keown (cena de abertura) e German Peralta (desenhista principal)... cores de Jesus Aburtov e Jason Keith (cena de abertura)... letras de Vc's Ariana Maher e capas de Dale Keown e Jason Keith (após Jack Kirby).

Clique aqui para conferir a prévia da edição.

Se os cinemas não podem trabalhar o Professor Hulk construtivamente... Peter David pode. Ou ao menos é o que o escritor apresentara aqui em sua nova empreitada nos seus inúmeros retornos ao universo do Gigante de Jade. Acontece que David utilizara de clichês para que a premissa tenha algum significado... que é apresentar os dias imaginários de um Hulk mesclado (versão Selvagem e poderosíssima + Hulk Cinza com sua malícia e o intelecto de Bruce Banner) com sua família... até ele acordar para a triste realidade num universo pós-apocalíptico. Já não vimos isso antes na minissérie em duas parte do próprio Maestro (criação de Peter David com o desenhista George Perez)? Onde está a novidade na origem da versão anciã do Hulk de um futuro imperfeito que ainda não sabemos? Bom... o roteirista não entregara tudo de imediato... obviamente... mas tudo remete que na segunda edição teremos novamente a carne de vaca do Hulk como o último titã da Marvel. E isso é ruim? Por mais incrível que pareça... não... pelo menos não pelo que fora apresentado nessa primeira edição da origem do Maestro. Me admira que Keown... com seus mais de trocentos retornos ao Hulk... que se deram desde histórias especiais até mesmo prestando um favor aos fãs mais escandalosos de seu trabalho... não tenha conseguido brilhar como ele conseguira aqui na origem desse vilão. Mas brilhar não significa que a arte de Keown caminhara para a perfeição... e sim que aqui ela é ao menos degustante... e consegue ser até melhor do que o do desenhista alemão principal... com exceção de cenários realistas do mesmo... que ao meu ver... depois da colaboração de Keown com um toque de obscuridade por parte das cores... é o melhor momento da edição. Enfim... mesmo em sua versão mais social... nada gira em torno de felicidade para o Hulk... que é acolhido pela I.M.A. (Idéias Mecânicas Avançadas) e por seu velho desafeto... M.O.D.O.K. ... após a destruição da humanidade que estava condenada a se destruir. Não restara nenhum herói para reverter a situação... tudo se transformara em ruínas... e o que restara é uma já destruída Hollywood + as iniciais daquele que se tornará o último titã... o Hulk.

Roteiro: previsível... mas essencial como ponto narrativo.
Arte: Keown faz um bom trabalho nas cenas de abertura... porém alguns de seus traços (na parte do punho) faz com que o Hulk pareça com um boneco de plástico. O alemão German Peralta faz um trabalho aceitável... embora a página apocalíptica da edição é deveras hipnotizante.
Cores: reforçam o trabalho dos dois desenhistas.
Capa: reconstituição mais do mesmo da primeira edição do Hulk escrita por Stan Lee com arte de Jack Kirby em 1962... que soara piegas com uma caracterização do Maestro ao nível da saga Hulk Contra O Mundo.
Avaliação geral: Nota 07 (de 10).


Tudo é um sonho...


...tudo é uma ilusão.


Citação da Viúva Negra à "Vingadores: Era de Ultron" do Marvel Studios... o pior filme que já vi na minha vida!


O sonho continua.


Palmada sônica que não derruba um dos Vingadores.


Entrando na cabeça do Hulk.


Arte do desenhista alemão.


O filho do Hulk?


Algumas derrapadas na arte do alemão.


O que está acontecendo?


Dispara fogo.


O Hulk precisa permanecer dentro do complexo.


Escapando.


Velhos desafetos em animação suspensa.


Campo de força.


Velho organismo mental designado para matar.


Todos mortos.


Terceira Guerra Mundial.


ARMAS NUCLEARES E COMPUTADORES.


O tempo da humanidade no mundo acabou.


O Hulk mostra seus sinceros agradecimentos por ter sido resgatado da guerra que acabou com a humanidade.


Chernobil... As Torres Gêmeas e milhares de pessoas que morreram em um Tiroteio em Massa.


A melhor página da edição do desenhista alemão.


Era uma vez... Hollywood.


O único que restou.


O retorno do último titã.