"Os Vingadores" economiza nas referências nerds obscuras e abre espaço para o humor Filmes de super-heróis não ficam maiores que "Os Vingadores", o blockbuster barulhento e divertidíssimo que a Marvel vem sinalizando colocar nos cinemas desde que se tornou "independente" com "Homem de Ferro", em 2008, e estreia nesta sexta (27). Era uma missão impossível, que encontrou no diretor Joss Whedon seu timoneiro perfeito: familiar em conduzir dinâmicas de grupo (são dele as séries "Buffy" e "Firefly") e fanático por quadrinhos, ele se mostrou afiado para equilibrar uma trama necessária para unir os heróis mais poderosos da Terra com espetáculo e cenas de ação em nível cósmico, de fazer Michael Bay corar de inveja. O mais importante é que Whedon entende que, até chegar no caos e na destruição, o público precisa se importar com o que acontece em cena. Não basta explodir: algo real e palpável precisa estar em jogo. Precisa ter sent...