Esqueça o Hulk Selvagem versus Hyperion nas épocas longínquas dos Defensores.
O 'Immortal Hulk', de Al Ewing, Joe Bennett e toda uma equipe gama, estabelecera o conceito da imortalidade no personagem, como também o duelo psíquico entre homem versus monstro, um conceito estabelecido por Stan Lee, nas primeiras histórias do Hulk da década de sessenta.
Após o término de 'Immortal Hulk', Al Ewing (roteiro), dissera que ficaria desapontado em ver a dicotomia Banner versus Hulk se tornando uma mesmice constante. Jason Aaron, enfatizara o duelo entre Banner e seu alter ego, numa série, que se iniciara de forma promissora, mas, que depois, despencara na qualidade por parte da arte, e então, tudo dependera de para onde os roteiros de Aaron caminhara. A premissa de Aaron, é basicamente, um Hulk que, tudo que ele queria, era viver em paz, enquanto, seu alter ego, que fora separado dele, se tornara insano, e quisera, a todo custo, recriar o acidente que o transformara no Hulk. Obviamente, o Hulk, passara a caçar Banner, e, com uma solução rasa (no primeiro capítulo da série), o Banner insano, morrera numa explosão, ou, ao menos, fora o que o Hulk pensara. Acontece que, Banner, passara, discretamente, a influenciar os pensamentos do Hulk, fazendo com o que o Hulk acordasse em vários lugares diferentes, assim como ele fizera a vida toda com Banner. Tudo era parte de um plano, para que, o Hulk, conseguisse toda tecnologia disponível, para que o cientista exercesse controle sobre seu alter ego esmeralda. O Hulk, se dá conta, de que, é impossível ele viver separado de Banner, então, com homem e monstro em concordância, o duelo psíquico, é apresentado numa nova perspectiva pelas mãos de Aaron.
Raso, e sem nenhuma profundidade no aspecto complexo de Banner versus Hulk, Aaron, usara da liberdade criativa que a Marvel lhe oferecera, para criar uma solução na prima de Bruce Banner, transformando-a numa versão selvagem e infantiloide, com o desenhista, Ed McGuinness, reforçando, edição após edição, para que tudo se tornasse ainda mais bobo, e que, dificilmente, serviria como atrativo/entretenimento ácido, ou algo que fosse merecedor de alguma atenção. Lembrando que, onde tem McGuinness, tem cheiro de HQs ruim, já que, ele, com Jeph Loeb, nos roteiros, torturara os leitores, naquela, que fora a pior série que o Hulk tivera nos quadrinhos.
Este, que vos escrevera, pode quebrar a cara, e eu, até quero que isso aconteça, lembrando, que este, fizera um pre-julgamento da série que passara a ser escrita por Gerry Duggan, com arte de Mark Bagley, e, no fim, as histórias, e a qualidade do material, me surpreendera positivamente.
Aaron, estará a cargo de escrever o rumo que a Mulher-Hulk passará a tomar após ela ter sido estabelecida por Al Ewing, num especial, extremamente coeso, que expandira, numa pegada de terror, a imortalidade dos Hulk's, ou, se preferir, daqueles que foram irradiados por gama.