quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Avaliação de: "Hulk" #10.
Esqueça a satirização por parte da capa e também a divisão de páginas entre dois desenhistas, "Hulk" #10 empolga do começo ao fim. Me sinto aliviado, e até mesmo agradecido pelo prazer em ler uma história tão honesta ao que o nível dessa série se propôs desde o início, ponto para a escritora "Mariko Tamaki", no qual vemos toda a sua dedicação, em não apenas direcionar a personagem para um novo rumo, como também não se esquecer de suas verdadeiras raízes.
O primeiro desenhista (Julian Lopez), diga-se de passagem, é um show a parte, mesmo em pouquíssimas páginas é comprovado toda a competência por parte de seu trabalho.
As expressões características de uma pessoa transformada são bastante visíveis por parte de Lopez.
Já o segundo desenhista (Francesco Gaston) mantém um traço mais leve, mas original e fiel aos momentos mais impactantes.
A raiva e o autocontrole são elementos fundamentais para o entendimento da história.
A pergunta que paira no ar, é: que fim levou os dois malandros que provocaram tudo isso? Os responsáveis por arruinarem a vida do pobre rapaz.
Bom, ainda não terminou, portante cabe a nós leitores supor, usando do bom senso, o que teria acontecido. "Hulk" #10 mantém a proposta de um novo rumo, e se existe um legado após a morte de Bruce Banner, este se encontra em sua prima, Jennifer Walters.
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