Tanto no Brasil como nos EUA, parece que os leitores do Hulk, ou melhor, os que se dizem fãs do personagem, são em uma boa parte, limitados.
Quando me refiro a limitados, quero dizer que esses leitores abandonam com muita facilidade as histórias do personagem.
Os americanos são um exemplo claro disso, como o caso desse sujeito do vídeo abaixo, ele veio fazendo vários reviews das edições da série mais recente do Hulk escrita por Jason Aaron, mas ao se deparar com uma fase bizarra da qual as histórias e o material se tornou, o cara simplesmente se distanciou e nunca mais postou qualquer review das edições.
Confiram abaixo os reviews por parte do cara.
Enfim, já se sabe que a Marvel nesses pontos é bastante traiçoeira, é inegável a ruindade que as histórias do Hulk vem sofrendo incluindo roteiros e o material em si. Mas acontece que esses leitores só se interessam no que é a sensação do momento, ou seja, se o Hulk passar a viver uma fase brilhante como foi no caso de sua Guerra Contra O Mundo por exemplo, o leitor passará a dizer que é fã e blá blá blá.
Por obvio, esse sujeito está ansioso pela chegada de Mark Waid e Leinil Yu a frente do verdão, claro que isso é válido, pois eu também estou. Mas acontece que, fã que é fã, não abandona o personagem por nada, independente da fase sofrível da qual ele vem passando.
Como muitos podem ver, aqui nesse Blog eu desci a lenha em roteiristas que cometeram atrocidades com o Hulk, critiquei bastante até as primeiras imagens do filme dos Vingadores e não poupei elogios quando necessário.
Várias pessoas já pediram para ser colaboradores do Caverna do Hulk, fiz um teste para ver como seria, foi decepcionante, e eu já esperava por isso. Essas pessoas não possuem bom senso ou até um balanço ou equilíbrio necessário para que possamos dizer que são leitores do personagem ou tirar algum proveito de seus comentários.
Os que já apareceram por aqui vão desde saudosistas ultrapassados a pseudo-fãs que assimilam o Hulk a uma só mídia. Claro que quanto mais fãs do verdão melhor, mas é necessário que a pessoa mantenha um certo equilíbrio entre o dispensável e o indispensável.
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