segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A dificuldade em adaptar o Hulk para um filme solo.



A única coisa que temos a nosso favor é Mark Ruffalo (diz o diretor de "Os Vingadores", Joss Whedon)

Pergunta: Você acha que seria possível fazer um bom filme do Hulk?

Joss Whedon:

"Sim, mas provavelmente seria muito, muito difícil. Hulk é um truque filho da mãe. Ele é o Claudio dos super-heróis. O problema é o fato dele ser um personagem bastante popular, mas ele não é um super-herói, metade dele é um super-herói, a outra metade um lobisomem. E você não pode estruturar isso como um filme de super-herói, você não pode dar uma luz a isso achando que é um filme de super-herói, como você desenvolveria isso? Seria extremamente dificultoso.
A única coisa que temos a nosso favor seria Mark Ruffalo. Mas agora eu não sei exatamente se eles (Marvel) teriam planos ou não para isso, porque o Hulk funcionou tão bem como parte integral, mas por ele mesmo, é complicado. Eu não invejo os caras que o botaram em movimento antes."

Fonte

Não poderia ter dito melhor! Hulk é um personagem bastante difícil, adaptá-lo para as telonas é um grande risco, eu sinceramente não gostaria de ver um "Planet Hulk" ou "World War Hulk" em nível de animação meia boca, por favor!

Essa deve ter sido a melhor resposta do Whedon pra quem anda alucinando um filme do Hulk tão já, isso já era mais do que obvio (sinceramente é difícil de acreditar que muitos ainda não perceberam isso), Mark Ruffalo disse com todas as letras que tudo que ele fez pro verdão está em "Os Vingadores", pois o Whedon tomou todas as precauções necessárias, manter Ruffalo numa adaptação solo dependendo de como fosse executada, borraria por completo a imagem do Hulk (vão chamar quem, o Leterrier? HA HA HA HA HA)

Acredito que para manter a seriedade e não atrair apenas uma parcela babaca (Nerd) para os cinemas, o Hulk teria que ser adaptado mais ou menos como o primeiro filme de 2003, focando a verdadeira história de Bruce Banner e excluindo o excesso de piadas e cenas ridículas, é nessas horas que o Ang Lee dá um banho de competência no "francês falastrão", onde ele focou a verdadeira origem do personagem (numa visão que não descaracterizasse a origem escrita por Stan Lee) e todo o seu dramaticismo. Apesar do drama, ele foi a única coisa que se salvou no filme, o que não se pode falar das cenas meia bocas envolvendo computação gráfica.


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