segunda-feira, 10 de março de 2014
O futuro do Hulk e sua última trajetória.
O encadernado "Hulk: Futuro Imperfeito", começa logo de cara com "Peter David" narrando um vilarejo onde os povos são reprimidos por um tirano sanguinário, o Maestro.
Futuro pós-apocalíptico.
Ali, David apresenta personagens que obviamente passariam a fazer parte da vida do Hulk, assim como fez o mestre Bill Mantlo na década de 80, são eles, a guerreira Janis, que com a ajuda de um Rick Jones ancião, acredita que o incrível Hulk seria o único ser que poderia fazer frente ao tirano.
Coleção de troféus do Maestro.
Como a capa do encadernado apresenta, o tirano é na verdade o próprio Hulk de um futuro imperfeito. O leitor mais atento à cronologia do Gigante Verde na certa se deparou com as visões de Delphi a partir da edição de número 382 de O Incrível Hulk, onde a moça visualiza uma versão maquiavélica do verdão que cometeria muito mais atrocidades do que a sua versão selvagem e irracional, conquistando o seu império com todos os heróis do Universo Marvel sendo brutalmente massacrados.
O tirano.
Como já era de se esperar, o Hulk se dá mal na tentativa de duelar contra o seu eu maquiavélico, o que o tirano queria na verdade era fazer com que o Hulk aceitasse o seu destino, Maestro é praticamente um Robert Bruce Banner que pensa nele mesmo e não nos outros, um ser cheio de irá que se fundiria com o seu lado monstruoso tornando-se um só.
A proposta.
O final de Futuro Imperfeito chega ser bastante piegas, Maestro morre no dia da detonação da primeira Bomba Gama, uma ideia pensada às pressas por parte de David... que lamentavelmente se estenderia com o passar das edições de O Incrível Hulk... com o tirano retornando para o tempo presente mas de uma forma completamente vazia.
O fim do Maestro.
A outra história que complementa o encadernado marca o fim da trajetória do Golias Esmeralda, os seus últimos momentos são registrados por um Bruce Banner ancião que tenta a todo custo se matar para pôr fim ao tormento de sua vida, mas o Hulk diz não!
O instinto de sobrevivência do Hulk Selvagem.
Particularmente considero essa história melhor que a anterior, David mostra um certo realismo ao retratar a existência do Hulk desde sua criação, o ponto fraco é a arte por parte do desenhista Dale Keown... que em alguns momentos deixa os personagens com feições de gosto duvidoso... algo que se se repetira anos mais tarde com a arte de Paul Pelletier.
O fator de cura do Hulk.
No geral o encadernado é bastante caprichado, mesmo essas duas histórias não sendo as minhas preferidas do personagem, acredito que valha a pena tê-las em edições de luxo.
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