Com uma capa propositalmente enganosa de Dale Keown, Peter David (roteiro), Javier Pina (arte), German Peralta (desenhista secundário), Jesus Aburtov (cores) e Vc's Travis Lanham (letras) continuam a narrar a brutalidade da persona futurista de Bruce Banner.
RESUMO BY HULKBOY®.
O Professor Hulk, acordara de uma animação suspensa, sendo mantido na base da I.M.A. (Ideias Mecânicas Avançadas) sob a supervisão de M.O.D.O.K., um vilão que, parece ter refletido sobre muitas coisas quando presenciara o apocalipse causado pela humanidade com suas bombas nucleares, onde boa parte dos super-heróis, perecera. O Hulk, assim como a I.M.A., foram um dos poucos sobreviventes, e o redimido M.O.D.O.K, decidira que o Professor seria a pessoa adequada para ajudar o vilão na construção de um mundo melhor, ou, reconstruir o que restara de um mundo pós-apocalíptico. Convicto de que se encontrara completamente sozinho, sem sua esposa Betty e seus amigos e aliados, o Professor, decidira que a humanidade não merecera ser salva, exceto os animais, a única forma de vida da qual ele simpatizara. Rick Jones, que sobrevivera ao apocalipse, graças a sua neta/guerreira (que permanecera ao seu lado no Universo 616), decidira assegurar a sobrevivência de uma parcela de humanos que restara. Marlo, a esposa de Rick, perecera na mira de uma arma de fogo, portanto, Rick tem apenas sua neta Janis, ao seu lado. O aliado fiel de Banner/Hulk, hoje é apenas um velho ancião, que colecionara em seu covil subterrâneo, os pertences de heróis já falecidos. Rick, ficara a par sobre o Professor, e decidira que ele seria a pessoa certa para proteger os humanos fracos, porém, o Hulk se tornara desiludido com a presente situação, se recusando a permanecer ao lado da I.M.A. e vendo um Hércules, que atendera sob a alcunha de Maestro, simplesmente explorando os humanos por conta de suas fraquezas. O Professor, defendera a postura de Hércules, e decidira que essa é a melhor forma de fazer a humanidade pagar. Usando de trapaça para com o filho de Zeus, o Hulk assumira o trono de Hércules, tornando-se o novo Maestro de Distopia. Rick Jones, temera que o Bruce Banner que ele conhecera, já não existira mais, e que esse Hulk, um Professor já ancião, tem o coração malévolo de seu pai abusivo, tornando o Hulk uma criatura desprovida de humanidade. O Panteão, antigos aliados do Hulk, e uma equipe onde o próprio se tornara líder, ficara a par das atividades do novo Maestro, assim como outro sobrevivente do apocalipse nuclear, o Doutor Destino. O Professor, se tornara ainda mais cruel do que Hércules ao governar Distopia, sacrificando crianças e qualquer um que negar obediência ao seu governo supremo. Teorias apontam que, para que a destruição do novo governante de Distopia ocorra, é necessária a eliminação do único resquício de humanidade que lhe restara, Bruce Banner. Tomando precauções ao adentrarem na mente do Maestro, o Panteão se certificara de que, a paisagem dos sonhos que a equipe criara, poderia, ou não, amenizar as ações do Maestro. Mas, quando o Hulk presenciara um vídeo (arquivo) de seu pai matando brutalmente sua mãe, ele se tornara um maníaco homicida, que acabara cedendo apenas quando seu coração amolecera com a imagem ilusória de sua mãe, como súplica angustiante perante suas ações. O Panteão, aproveitara da vulnerabilidade do Maestro para balear Banner e mantê-lo fortemente contido.
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Peter David, sequenciara a ação brutal e direta de "Maestro: War and Pax" #3, e aqui, ele resumira facilmente onde o até então contido Maestro chegará. Se há alguma dose de humor nessa edição, ela é apresentada quando o Dr. Destino é menosprezado pelos cidadãos de Distopia, o cara simplesmente chega com uma espécie de planador (semelhante com aquele que fora usado de forma bagaceira pelo Hércules na primeira minissérie do Maestro) e diz 'eu sou seu novo governante', e o povo se f*dendo para as palavras de Victor von Doom, com diálogos, assim como imagens, impagáveis. Destino, acreditara que seu plano ao lado do Panteão de conter o Maestro, será bem sucedido, ou, ao menos, ganhara tempo o suficiente até ele se tornar o novo governante de Distopia. Partimos então para o ponto mais importante da edição, quando Atalanta e Ulisses estão discutindo qual seria a melhor forma de acabar com o Maestro, cortá-lo em pedaços ou simplesmente desacelerando o coração de Bruce Banner? A paranoia de Atalanta, segundo Ulisses, é que, nem mesmo em pedaços, o Hulk morreria, e Peter David, reforçara a teoria criada por Al Ewing em "Immortal Hulk", não importara o meio mais insano para provocar a morte do Hulk, ele sempre voltará! David, resgatara a insanidade que prevalecera na mente de Banner, em como o cientista é fortemente influenciado por sua persona malévola, aqui, na forma de um Professor Hulk ancião e desiludido. Quebrar a influência do Hulk sobre Bruce, é um feito que está muito longe de acontecer, até mesmo num futuro distante. A imagem da mãe do cientista, e tão pouco a de seus velhos amigos, não é o suficiente para que Bruce Banner ceda em sua psique, o Hulk, estará ali para destruir essas imagens, e garantir sua sobrevivência, a sobrevivência do mais forte que existira! Com Maestro livre, as medidas de emergência tomadas pelo Panteão, acredito eu, causara certa comoção, ainda mais para quem acompanhou a bravura da equipe nos anos noventa. A história bônus "A Foice Negra", embora não muito interessante (e com uma arte não convincente de German Peralta) é necessária para lembrar um dos últimos momentos do Panteão em ação.
Roteiro: explosivo (exceto pela história bônus "The Black Scythe").
Arte: Javier Pina superando e muito a arte de German Peralta.
Equipe criativa: reforça o trabalho de Pina.
Capa: tosca, mas propositalmente enganosa por parte de Dale Keown.
Avaliação final: 8.8
Momento impagável!
Victor von Doom abusando da sorte.
Teorias.
Assumindo riscos.
Morrendo por uma causa.
Base subterrânea da I.M.A.
Panteão em ação.
Atalanta (R.I.P.)
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