quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Review de HULK #3.


Donny Cates (roteiro), Ryan Ottley (arte e capa), Cliff Rathburn (nanquins), Frank Martin (também responsável pela capa) e Federico Blee (cores) junto com Vc's Cory Petit (letras), continuam se focando na proposta por parte do novo run do Hulk.

Clique aqui para conferir a prévia da edição.

Se há uma reação que Donny Cates conseguiu despertar nos leitores do Hulk após Immortal Hulk, é repudia, ao menos na maior parte dos leitores. Mas é curioso que, esses mesmos leitores que estão odiando o run, são aqueles que, pelo visto, não consomem as HQs do personagem, já que, para criticar negativamente uma história, é necessário que a mesma, seja, de fato, uma história medíocre, e não pelo fato do escritor, aqui no caso de Cates, ser supervalorizado, sim, o Venom dele é uma chatice, e ele também já escreveu roteiros insuportáveis, como a insossa 'Babyteeth', já citado por mim no review de Hulk #1.

Mas, em Hulk #3, não há porque deixar o escritor num patamar para que ele seja mais fuzilado, seu run no Hulk, é simplório, mas muito eficaz, ele parece estar cumprindo com a palavra de assumir a construção do personagem após o run que consolidara o mesmo. Não espere nenhuma brutalidade visceral ao nível de Joe 'Monstro' Bennett, a arte de Ryan Ottley, apenas cai como uma luva na proposta do run, uma HQ cartunesca, mas que não deixa necessariamente de ser gore, e isso já é algo bastante criativo por parte de Ottley para com as histórias do Hulk, a não ser exceto para você leitor que já está familiarizado com o desenhista por seu trabalho em 'Invincible'.

Já que o titio aqui mencionou criatividade, não há como deixar passar batido a criatividade de Cates em usar do universo cinematográfico da Marvel para Bruce Banner se exilar da Terra, isso nunca aconteceu na cronologia 616, já que, os exílios do alter ego de Banner, se dera quando o Dr. Estranho o banira para as encruzilhadas ou quando ele fora julgado pelos heróis, parando em um planeta alienígena. Hulk #3, começa apresentando páginas perturbadoras de Ottley, Bruce Banner, parecera ter sido traído pelo Hulk Demoníaco, Bruce achara que havia feito um trato com o diabo, mas este tem os seus próprios planos.

Por mais que Bruce aparentara ser um cientista louco, ele sentira empatia, a sua porra louquice, o que o tornara um cientista que, para fazer dar certo, é necessário assumir riscos, se dera quando ele atormentara o Hulk no inconsciente, tornando impossível que o Hulk aflore sem o consentimento do cientista. O Bruce de uma realidade alternativa, se tornara conhecido como o destruidor de mundos, isso se dera pelo fato da bomba gama ter se tornado uma arma potencialmente destrutiva, deixando vários Hulk's à solta, esse Bruce, se sentira culpado. Na primeira edição sessentista do Hulk por Stan Lee (roteiros) e Jack Kirby (arte), Bruce temera que ao lidar com uma bomba gama, ele estaria lidando com forças poderosas, algo que o general Ross, está se f*dendo para isso, no entender do general, Bruce é um frouxo, e o encarregado do projeto bomba-g, teria que ser alguém de fibra.

Hulk #3 continua se mantendo dentro da proposta do run.

Roteiro: direto e reto, sem firulas.
Arte: na qualidade que o run se propõe.
Equipe criativa: reforçam o trabalho de Ryan Ottley.
Capa: sim, ELE aparece.
Avaliação final: 8.7


Realidades.


Banner's.


Gore Ottley.


Banner vai se arrepender de ter prendido o Hulk.


A figura misteriosa.


A conversação.


O experimento.


O destruidor de mundos.


O mal desencadeado.


Todos eles se transformaram...


...em monstros.


Abominações.


O responsável pela catástrofe...


...o sogro.

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