O primeiro arco de Donny Cates (roteiro), Ryan Ottley (arte), Cliff Rathburn (nanquim), Frank Martin (cores) e VC's Cory Petit (letras) se encerra quando uma força destrutiva assume o volante da nave estelar de Bruce Banner.
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Por mais imprevistos que possam ocorrer de imediato, Bruce Banner parece ter conseguido o que ele sempre quis, controlar o seu alter ego e, para isso, ele será abastecido por sua raiva, o motor propulsor que torna o Hulk uma força destruidora, só que, em Hulk #6, uma força destrutiva para o bem.
Donny Cates, não revelara o que teria sido de fato possível para Bruce obter toda essa segurança, tudo que sabemos é que magia (provavelmente relacionada ao ocultismo) e tecnologia, tornaram tal proeza possível. O controle de Banner sobre o Hulk, parece durar mais tempo do que imaginávamos, remetendo para o período oitentista do Hulk nas mãos de Bill Mantlo e Sal Buscema, a jornada do Hulk Inteligente.
Apesar do surgimento de Titã, Banner se mostra confiante o bastante para virar o jogo e provar que é ele quem está no controle, nada parece abalar o cientista a ponto dele desviar de seu objetivo, algo me diz que Banner usara de exercícios de controle mental com o propósito de manter o Hulk inteiramente focado em apenas um único propósito e, para isso, Bruce dividira sua mente, deixando o Hulk em um outro ponto onde ele deverá apenas esmagar.
Titã, é o Hulk do próprio Hulk, deixado à solta por uma Betty Ross corrompida por uma força destrutiva, já que Betty aceitara o monstro que ela se tornara, do contrário de Bruce, que limitara o Hulk, impedindo que ele mostre todo o seu potencial.
A conclusão do primeiro arco de Cates e cia, não é ruim e tão pouco deixara a desejar, mas Imortal Hulk veio para ficar! Toda aquela insanidade em cinquenta edições de um trabalho memorável de Joe 'Monstro' Bennett está registrado para esmagar a concorrência. Cates, utilizara elementos dos filmes produzidos pela Marvel, e este que voz escreve, ignora qualquer coisa que esses estagiários responsáveis por essas produções marqueteiras possam fazer para impressionar alguém.
A nova ameaça que emerge, parece surgida de "Dr. Calhorda No Multiverso da Esquerda", já que o design de Titã, é praticamente o mesmo (ao menos é o que parece de imediato) apresentado nos comerciais do próximo filme que deixará mortadelas gritando em histeria coletiva.
O meu receio é que o Hulk se torne um frouxo, cansando de salvar o traseiro de Banner e deixando o cientista resolver os seus problemas com a ajuda de sua versão alternativa, enquanto o Hulk é deixado de lado e sendo aos poucos descaracterizado até perder a sua essência nos quadrinhos. O alívio, é que, por agora, a série se mostrara coesa o suficiente, se apoiando no gore cartunesco de Ryan Ottley e na narrativa de Donny Cates, que ainda há muito para ser trabalhada.
O que aconteceu com o Hulk Demoníaco? Onde estará Joe Tira-Teima e o Hulk Selvagem? Qual pacto Bruce fizera com o Diabo? Titã retornará? O que houve exatamente em El Paso? Como todo esse controle foi possível a ponto de Bruce construir um palácio mental em sua própria mente?
Logo teremos em mãos o especial que inicia o duelo do Hulk com o Deus do Trovão, no aniversário que comemora os sessenta anos de existência dos dois personagens nas HQs. E apesar de Cates morrer de amores pelos filmes do estúdio insosso, ele está mostrando competência no que faz.
Roteiro: dentro da proposta do run.
Arte: cartunesca mas brutal, entretém o suficiente.
Equipe criativa: mostra que a HQ pode apresentar momentos obscuros e não apenas cartunescos.
Avaliação final: 8.5
O Hulk desencadeado do próprio Hulk.
A nova ameaça.
Mantendo o foco.
Titã.
A súplica.
Evitando um descontrole emocional.
Agindo cuidadosamente.
Hulk está aqui para ajudar.
Hulk esmaga!
A capacidade para matar.
Explosão psíquica.
Fora do plano.
Sequência de reparo.
O Hulk será deixado onde ele tem de estar.
De volta ao convés.
O portal.
O grande milagre indestrutível.
À seguir: Banner of War!
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