O Incrível Hulk é uma série de televisão americana baseada no personagem da Marvel Comics, o Hulk. A série foi ao ar na rede de televisão CBS e estrelou Bill Bixby como Dr. David Banner, Lou Ferrigno como o Hulk e Jack Colvin como Jack McGee.
Na série, o Dr. David Banner, um médico e cientista viúvo que é dado como morto, viaja pelos Estados Unidos sob nomes falsos e se encontra em posições onde ajuda outras pessoas necessitadas, apesar de seu terrível segredo: após um acidente que alterou suas células , em momentos de extrema raiva ou estresse, ele se transforma em um enorme, selvagem e incrivelmente forte humanóide de pele verde, que foi chamado de "o Hulk". Em suas viagens, Banner ganha dinheiro trabalhando em empregos temporários enquanto procura uma maneira de controlar ou curar sua condição. Enquanto isso, ele é perseguido obsessivamente por um repórter de tablóide, Jack McGee, que está convencido de que o Hulk é uma ameaça mortal cuja exposição melhoraria sua carreira.
O filme piloto de televisão (distribuído nos cinemas em alguns países) de duas horas da série que estabeleceu as origens do Hulk foi ao ar em 4 de novembro de 1977. Os 80 episódios da série foram originalmente transmitidos pela CBS ao longo de cinco temporadas de 1978 a 1982. Foi desenvolvido e produzido por Kennedy Johnson que também escreveu ou dirigiu alguns episódios. A série termina com David Banner continuando em busca de uma cura.
Em 1988, os direitos de filmagem foram adquiridos da MCA/Universal pela New World Television para uma série de filmes de TV para concluir o enredo da série. Os direitos de transmissão foram, por sua vez, transferidos para a rival NBC. New World (que já foi propriedade da Marvel) produziu três filmes para televisão: A Volta do Incrível Hulk (dirigido por Nicholas J. Corea), O Julgamento do Incrível Hulk e A Morte do Incrível Hulk (ambos dirigidos por Bill Bixby). Desde a sua estreia, O Incrível Hulk conquistou uma base de fãs em todo o mundo.
Premissa.
David Banner, M.D., é um médico e cientista que trabalha no Instituto Culver da Califórnia, que está traumatizado pelo acidente de carro que matou sua amada esposa, Laura. Assombrado por sua incapacidade de salvá-la, Banner e sua parceira de pesquisa, Dra. Elaina Marks, estudam pessoas que foram capazes de invocar força sobre-humana durante momentos de extremo estresse. Obcecado em descobrir por que ele era incapaz de exibir tal superforça em condições semelhantes, Banner levanta a hipótese de que altos níveis de radiação gama das manchas solares contribuíram para o aumento da força dos indivíduos. Impaciente para testar sua teoria, Banner conduz um experimento não supervisionado em laboratório, bombardeando-se com radiação gama. No entanto, o equipamento de radiologia foi recentemente recalibrado e Banner, sem saber, recebe uma overdose maciça. Ele inicialmente pensa que o experimento falhou, mas, quando ele se machuca ao trocar um pneu furado, a raiva de Banner desencadeia sua transformação em um homem de 7 pés de altura (2,1 m), 330 libras (150 kg), de pele verde, criatura super-humanamente forte que é movida pela raiva e tem apenas uma inteligência primitiva. A criatura volta a ser Banner quando se acalma e, como Banner não consegue se lembrar do que ocorre em seu estado transformado, ele pede ajuda a Marks. Os dois lentamente juntam as peças do que aconteceu e investigam a natureza da metamorfose e a possibilidade de cura. Seus esforços são prejudicados pelo repórter de tablóide Jack McGee, que inicialmente estava investigando a pesquisa de força sobre-humana de Banner e Marks, mas agora suspeita que eles estejam ligados aos relatos de um monstro de pele verde vagando pela área. Enquanto bisbilhotava seu laboratório, McGee, sem saber, provoca um incêndio, e Banner corre de volta para o laboratório para salvar Marks, apenas para a criatura emergir do fogo com ela nos braços, morrendo. Acreditando erroneamente que Banner foi morto no incêndio junto com Marks e que a criatura foi responsável por suas mortes, McGee publica uma história nomeando o "Incrível Hulk" como seu assassino e insta as autoridades a capturá-lo. Considerado morto, Banner resolve viajar de um lugar para outro, assumindo diferentes identidades e ocuoações para se sustentar e permitir sua busca por uma cura. Ele também se sente obrigado a ajudar as pessoas que encontra a resolver quaisquer problemas que tenham acontecido com elas. Inevitavelmente, isso o coloca em situações perigosas que desencadeiam suas transformações no Hulk, o que por sua vez atrai a atenção de McGee, que persegue obsessivamente a misteriosa criatura por todo o país, tanto para evitar mais violência quanto para trazer legitimidade à sua história.
Apesar da fúria, o Hulk geralmente faz bem às pessoas que Banner encontra em suas viagens. Cada episódio termina inevitavelmente com Banner de volta à estrada, com medo de que as aparições do Hulk tragam um escrutínio indesejado das autoridades e do sempre persistente McGee.
Narração de abertura.
A narração de abertura é fornecida por Ted Cassidy:
Dr. David Banner – médico, cientista – buscando uma maneira de provar a força oculta que todos os seres humanos possuem. Então, por acidente, uma dose excessiva de radiação gama, alterou toda a química de seu corpo. E agora, quando David Banner se enfurece ou se sente ultrajado, transforma-se e tem que enfrentar sua maldição. A criatura se torna violenta, e é perseguida por um repórter investigador.
[Banner]: "Sr. McGee, não me irrite. Não iria gostar de me ver zangado."
A criatura é procurada por um crime que não cometeu. David Banner, é realmente dado como morto. E ele deve deixar que o mundo pense que está morto, até que encontre uma maneira de controlar a fúria imortal que habita no seu interior.
Antes do início da série, uma versão diferente (também fornecida por Cassidy) foi usada para o segundo filme piloto, O Retorno do Incrível Hulk (também exibido no exterior como um longa-metragem), mais tarde renomeado como "Morte em Família"):
Dr. David Banner – médico e cientista – pesquisando uma maneira de atingir a força escondida que todos os homens possuem. Então, uma superdose acidental de radiação de raios gama, provoca uma química corporal única. E agora, quando David Banner volta a sí, não tem a mínima lembrança da ocorrência. A criatura é arribada pela raiva, e perseguida por um repórter curioso.
[Banner]: "Sr. McGee, não faça que eu me zangue. Não ia gostar de mim zangado."
Uma explosão acidental roubou a vida de uma colega – e supostamente, a de David também. O repórter pensa que a criatura foi responsável.
[McGee]: "Eu dei a descrição a todos os postos de polícia. Estão com um mandado de prisão contra ele!"
Um crime que David Banner jamais poderia provar que nem ele nem a criatura cometeram. Por isso deve deixar que o mundo continue pensando que ele também está morto, até que ache um modo de controlar o espírito raivoso que mora dentro dele.
Desenvolvimento.
No início de 1977, Frank Price, chefe da Universal Television (conhecida hoje como NBCUniversal Television), ofereceu ao produtor e escritor Kenneth Johnson um acordo para desenvolver uma série televisiva baseada em qualquer um dos vários personagens que eles licenciaram da biblioteca da Marvel Comics. Johnson recusou a oferta inicialmente, mas depois, ao ler o romance de Victor Hugo, Os Miseráveis, ele se inspirou e começou a trabalhar para transformar a história em quadrinhos do Hulk em um seriado de TV.
Johnson fez várias mudanças nos quadrinhos; isso foi em parte para traduzi-lo em um seriado que fosse mais verossímil e aceitável para um público amplo, e também porque ele não gostava de quadrinhos e, portanto, achava melhor que a série fosse a mais diferente possível do material original. Na história de origem do personagem, em vez de ser exposto aos raios gama durante uma explosão derrocada em um teste atômico, Banner recebe radiação gama em um acidente de laboratório mais discreto durante um teste em si mesmo. Outra mudança foi a ocupação de Banner, de físico para pesquisador/médico. Embora o grau de habilidade de falar do Hulk dos quadrinhos tenha variado ao longo dos anos, o Hulk da televisão não falava nada - ele apenas rosnava e rugia. O co-criador do Hulk, Stan Lee, contou mais tarde: "Quando começamos o seriado, Ken me disse: 'Sabe, Stan, não acho que o Hulk deveria falar'. No minuto em que ele disse isso, eu sabia que ele estava certo ... [Nos quadrinhos], eu tinha o Hulk falando assim: 'Hulk esmaga! Hulk pega ele!' Eu poderia me safar em uma história em quadrinhos, mas teria parecido tão bobo se ele falasse assim em uma série de TV".
A força do Hulk é muito mais limitada do que na história em quadrinhos, o que Johnson considerou necessário para que a série fosse levada a sério pelos telespectadores. O Hulk ainda mantinha um fator de cura, entretanto. Por exemplo, em "Trágico Acidente", Banner sofre um grave acidente que rompe sua medula espinhal, deixando-o paraplégico, mas após sua próxima transformação no Hulk ele é capaz de andar em poucos minutos enquanto está nessa forma, e a coluna de Banner é completamente restaurada no final do episódio. Na maioria dos episódios, o único elemento de ficção científica era o próprio Hulk. Johnson também omitiu os personagens coadjuvantes dos quadrinhos, em vez disso, usando o personagem original Jack McGee.
Johnson mudou o nome do alter ego dos quadrinhos do Hulk, Dr. Bruce Banner, para Dr. David Banner para a série de televisão. Essa mudança foi feita, de acordo com Johnson, porque ele não queria que a série fosse percebida como uma série de quadrinhos, então ele queria mudar o que considerava um elemento básico dos quadrinhos, e dos quadrinhos de Stan Lee em particular, que os personagens principais frequentemente tinha nomes aliterativos. De acordo com Stan Lee e Lou Ferrigno, também foi alterado porque a CBS achou que o nome Bruce soava "muito gay", uma justificativa que Ferrigno considerou "a coisa mais absurda e ridícula que [ele já tinha] ouvido". No comentário do DVD do piloto, Johnson diz que foi uma forma de homenagear seu filho David. "Bruce" acabou se tornando o nome do meio do Banner da televisão, como acontecia nos quadrinhos. É visível na lápide de Banner no final do filme piloto, e essa filmagem é mostrada no início de cada episódio da série.
Em uma entrevista com Kenneth Johnson no DVD da 2ª temporada, ele explica que também queria que o Hulk fosse vermelho em vez de verde. As razões apresentadas para isso foram que o vermelho, e não o verde, é percebido como a cor da raiva, e também que o vermelho é uma "cor humana", enquanto o verde não é. No entanto, Stan Lee, executivo da Marvel Comics na época, disse que a cor do Hulk não era algo que pudesse ser mudado, por causa de sua imagem icônica.
Stan Lee disse a Kenneth Plume em uma entrevista em 26 de junho de 2000: "O Hulk foi feito de forma inteligente. Foi feito por Ken Johnson, que é um escritor/produtor/diretor brilhante, e ele fez uma série inteligente e adulta que as crianças poderiam desfrutar. Ele pegou um personagem de quadrinhos e o tornou um tanto plausível. As mulheres gostaram, os homens gostaram e os adolescentes gostaram... Foi muito bem feito. Ele mudou um pouco em relação aos quadrinhos, mas cada mudança que ele fez, fez sentido".
Elenco.
Para o papel do Dr. David Banner, Kenneth Johnson escalou Bill Bixby - sua primeira escolha para o papel. Jack Colvin foi escalado como "Jack McGee", o cínico repórter de um tablóide - inspirado no personagem Javert em Os Miseráveis - que persegue o Hulk. Arnold Schwarzenegger fez o teste para o papel do Hulk, mas foi rejeitado devido à sua altura inadequada, de acordo com Johnson em seu comentário sobre o lançamento do DVD The Incredible Hulk – Original Television Premiere. O ator Richard Kiel foi contratado para o papel. Durante as filmagens, porém, o filho de Kenneth Johnson apontou que o físico subdesenvolvido de Kiel não se parecia com o do Hulk. Logo, Kiel foi substituído pelo fisiculturista profissional Lou Ferrigno, embora uma breve cena de Kiel (como o Hulk) permaneça no piloto. Segundo entrevista com Kiel, que enxergava bem com apenas um olho, ele reagiu mal às lentes de contato usadas para o papel, e também achou difícil remover a maquiagem verde, por isso não se importou em perder a parte.
A narração de abertura foi feita pelo ator Ted Cassidy, que também fez as dublagens do Hulk (principalmente rosnados e rugidos) durante as duas primeiras temporadas. Cassidy morreu durante a produção da segunda temporada em janeiro de 1979. As vocalizações do Hulk para o restante da série foram fornecidas pelo ator Charles Napier, que também fez duas participações especiais na série.
Estrelas convidadas e participações especiais.
Durante as cinco temporadas da série, muitos atores familiares aos telespectadores, ou que mais tarde se tornaram famosos por seus trabalhos subsequentes, fizeram aparições na série, incluindo: a futura co-estrela de Falcon Crest e Castle, Susan Sullivan, no piloto original; Brett Cullen, também de Falcon Crest; Kim Cattrall, famosa por Sex and the City; Ray Walston, co-estrela da primeira série de Bixby, Meu Marciano Favorito; Brandon Cruz, co-estrela de The Courtship of Eddie's Father; Lou Ferrigno, que além de estrelar como o Hulk, apareceu em um episódio ("O Rei da Praia") como um personagem diferente; A ex-esposa de Bixby, Brenda Benet; em A Médium, o fisiculturista e lutador profissional Rick Drasin como o Hulk meio transformado em "O Meteoro" (partes 1 e 2).
Mariette Hartley ganhou o Primetime Emmy Award de Melhor Atriz Principal em Série Dramática por suas participações como Dra. Carolyn Fields no episódio "Casado" (episódio de estreia da segunda temporada de duas horas dirigido por Kennedy Johnson, lançado nos cinemas fora dos Estados Unidos como 'Hulk Returns', também conhecido como "A Noiva do Incrível Hulk") na segunda temporada.
Stan Lee e Jack Kirby, a equipe de escritores e artistas que criaram o Hulk para a Marvel Comics, fizeram participações especiais na série. A participação especial de Kirby foi no episódio "Sem Fuga" da segunda temporada, enquanto Lee apareceu como jurado em O Julgamento do Incrível Hulk (o filme de TV pós-série de 1989).
Maquiagem.
Inicialmente, a maquiagem facial do Hulk era bastante monstruosa, mas depois de ambos os pilotos, os dois primeiros episódios semanais e as filmagens em Nova York para o quarto, o design foi atenuado. O processo de maquiagem usado para transformar Ferrigno no Hulk durou três horas. As lentes de contato rígidas que Ferrigno usava para simular os olhos verdes elétricos do Hulk tinham que ser removidas a cada 15 minutos porque ele achava que usá-las era fisicamente doloroso. A peruca verde assustadora que ele usava como Hulk era feita de cabelo de iaque tingido.
Música.
Joe Harnell, um dos compositores favoritos de Kenneth Johnson, compôs a música de O Incrível Hulk. Ele foi trazido para a produção por causa de seu envolvimento com a série A Mulher Biônica, que Johnson também criou e produziu. Algumas das músicas da série foram coletadas em um álbum intitulado The Incredible Hulk: Original Soundtrack Recording. O tema principal da série, "The Lonely Man", é ouvido em dois arranjos distintos, os créditos de abertura apresentam a peça em um arranjo percussivo e acelerado, enquanto uma versão triste e melancólica de piano solo é tocada nos créditos finais, que geralmente mostra Banner pedindo carona. por uma estrada solitária.
O tema secundário da série, "The Love Theme from The Incredible Hulk", foi usado extensivamente tanto no episódio piloto quanto na abertura da 2ª temporada, Casado, e fez aparições esporádicas ao longo da série.
Temas.
Freqüentemente, a luta interna de Banner é acompanhada pelos dilemas das pessoas que ele encontra, que encontram no Dr. Banner um ajudante solidário. O produtor Kenneth Johnson afirmou: "O que estávamos constantemente fazendo era procurar maneiras temáticas de tocar as várias maneiras pelas quais o Hulk se manifestava em todos. No Dr. David Banner, aconteceu de ser a raiva. Em outra pessoa, pode ser obsessão, ou pode ser medo, ou pode ser ciúme ou alcoolismo! O Hulk vem em muitas formas e tamanhos. Foi isso que tentamos aprofundar nos episódios individuais".
Distribuição.
A série foi distribuída pela primeira vez em setembro de 1982. Ela foi ao ar como reprises no Sci-Fi Channel e foi uma das séries que o canal exibiu em seu início em setembro de 1992. Também foi ao ar na Retro Television Network e na Esquire Network de 2014 a 2015. As reprises da série começaram a ser exibidas na maioria das afiliadas da MeTV em fevereiro de 2016. A série começou a ser exibida na maioria das afiliadas de H&I em maio de 2017. El Rey Network começou a exibir a série em formato retrato em janeiro de 2017.
Filmes feitos para a TV.
Dois episódios da série apareceram primeiro como filmes de televisão independentes, mas foram posteriormente reeditados em uma hora de duração (duas partes) para distribuição. Eles foram produzidos como pilotos antes do início oficial da série em 1978:
O Incrível Hulk (1977) (distribuído nos cinemas de alguns países).
O Retorno do Incrível Hulk (1977) (também exibido no exterior como longa-metragem); renomeado 'Morte em Família' para distribuição.
Após o cancelamento da série de televisão em 1982, Bill Bixby manteve o interesse em produzir novas aventuras com o Hulk para a televisão. Em 1984, apenas dois anos após o cancelamento da série semanal, ele fez uma proposta a Nicholas Hammond, que havia interpretado Peter Parker na série de TV de 1977-79, The Amazing Spider-Man, para desenvolver um novo filme de TV apresentando tanto o Hulk e Homem-Aranha. Embora essa ideia não tenha resultado em nada, três filmes para televisão foram produzidos com Bixby e Ferrigno reprisando seus papéis. Tudo isso foi ao ar na NBC:
A Volta do Incrível Hulk (1988) - Foi a primeira vez que outro personagem do Universo Marvel apareceu no meio da série de TV. David Banner conhece um ex-aluno (interpretado por Steve Levitt) que possui um martelo mágico que invoca Thor (interpretado por Eric Allan Kramer), um deus nórdico que é impedido de entrar em Valhalla. Foi criado como um backdoor pilot para uma série televisiva estrelada por Thor. Este projeto marcou a última aparição de Jack Colvin como McGee.
O Julgamento do Incrível Hulk (1989) – David Banner conhece um advogado cego chamado Matt Murdock e seu alter ego mascarado, Demolidor. O Incrível Hulk e o Demolidor lutam contra Wilson Fisk (o Rei do Crime). O Demolidor foi interpretado por Rex Smith, e John Rhys-Davies interpretou Fisk. Isso também foi criado como um piloto backdoor para uma série de televisão de ação ao vivo com o Demolidor. Stan Lee tem uma participação especial como um dos membros do júri que supervisiona o julgamento de Banner.
A Morte do Incrível Hulk (1990) – David Banner se apaixona por uma espiã do Leste Europeu (interpretada por Elizabeth Gracen) e salva dois cientistas sequestrados. O filme termina com o Hulk caindo fatalmente de um avião, voltando à forma humana pouco antes de morrer.
Apesar da aparente morte do Hulk no filme de 1990, outro telefilme do Hulk foi planejado, A Vingança do Incrível Hulk. Houve rumores de que neste filme o Hulk seria capaz de falar após ser revivido com a mente de Banner, e que foi abandonado por causa da morte de Bill Bixby por câncer em novembro de 1993. No entanto, Gerald Di Pego (escritor/produtor executivo de O Julgamento do Incrível Hulk, A Morte do Incrível Hulk e A Vingança do Incrível Hulk) revelou que o filme foi cancelado antes que a saúde de Bixby começasse a piorar, devido às classificações decepcionantes de A Morte do Incrível Hulk, e que Banner deveria ter sido revivido sem a capacidade de se transformar no Hulk, revertendo para a forma do Hulk (ainda sem falar) apenas no ato final do filme.
Mídia doméstica.
A Universal lançou todas as 5 temporadas em DVD na Região 1 de 2006 a 2008; um conjunto completo de DVDs da série também foi lançado.
A Fabulous Films lançou The Incredible Hulk - The Complete Series em DVD no Reino Unido em 30 de setembro de 2008. Posteriormente, eles lançaram a série completa (sem incluir os três filmes de TV pós-série) em Blu-ray em dezembro de 2016.
Recepção.
Resposta crítica.
No agregador de resenhas Rotten Tomatoes, o piloto de duas horas tem uma pontuação de 57% com base em sete resenhas, para uma classificação média de 5,4/10, enquanto a primeira temporada tem uma classificação de 75% com base em oito resenhas, para uma classificação média de 6,0/10. Escrevendo para o Tallahassee Democrat, Steve Watkins observou que Lou Ferrigno "fazia o tipo forte e silencioso como ninguém", e era "natural" no papel titular.
Uma retrospectiva da série de TV informou que os episódios que os fãs da série mais citam como os melhores da série são "O Incrível Hulk" (piloto), "Casado", "O Homem Misterioso", "Volta ao Lar", "O Golpe ", "O Meteoro", "O Primeiro" e "Tragam-me a Cabeça do Hulk".
Avaliações.
O Incrível Hulk foi um grande sucesso de audiência e até se tornou um sucesso na Europa, apesar dos super-heróis serem geralmente muito menos populares lá do que nos Estados Unidos.
Outras mídias.
A série deu origem a uma tira de jornal distribuída que foi veiculada de 1978 a 1982. Ela usava os mesmos antecedentes e história de origem da série, mas narrava histórias fora dela.
A Power Records (Peter Pan Records) criou um LP em 1978 intitulado "The Incredible Hulk: Hear Four Exciting All - New Action - Adventure Stories! - Black Chasm, Monster From The Deep, The Assassin & Blind Alley". Nas histórias, ele é referido como "David Banner" e também é um viajante que muda de nome em busca de uma cura. Além disso, como na série de TV, o Hulk tem poder limitado.
Em 1979, foi lançada uma "graphic novel" do Hulk em formato de encadernado, com fotos e diálogos do piloto.
Curiosidades.
Stan Lee criou a Mulher-Hulk para garantir que a CBS não criasse primeiro um Hulk feminino e adquirisse os direitos do conceito.
A razão por trás da criação do personagem teve que ser feita com o sucesso das séries de televisão The Incredible Hulk e A Mulher Biônica, ambas da Universal Television. A Marvel temia que os executivos da série introduzissem repentinamente uma versão feminina do Hulk, como o produtor Kenneth Johnson já havia feito com O Homem de Seis Milhões de Dólares. Então a Marvel decidiu publicar sua própria versão de tal personagem para garantir que se um semelhante aparecesse na série de televisão, a Marvel deteria os direitos. Kenneth Johnson disse mais tarde que os planos para a quinta temporada de O Incrível Hulk eram fazer com que a irmã de Banner sofresse de uma doença onde apenas o sangue de um irmão poderia salvar sua vida, o que a transformaria em uma "mulher Hulk que era louca, assustadora e perigosa". Mas com seis episódios da temporada, um novo chefe da CBS decidiu cancelar a série com efeito imediato, encerrando a última temporada com o episódio sete.
Jennifer Walters/Mulher-Hulk deveria aparecer em A Morte do Incrível Hulk, mas não chegou à versão final. Um ano depois, uma proposta de uma série da Mulher-Hulk para a rede ABC foi considerada “morta”.
Depois que dois projetos de televisão para a Mulher-Hulk não se concretizaram, um filme live-action foi planejado no início dos anos 1990, com Larry Cohen como escritor e diretor. Dez meses depois, Brigitte Nielsen foi anunciada para interpretar o papel-título. Ela posou para fotos vestida como Mulher-Hulk e seu alter ego Jennifer Walters, mas o filme nunca foi concluído.
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