'Retorno ao Planeta Hulk' é o pouco do Hulk que a Marvel esqueceu.


Greg Pak (roteiro), Carlo Pagulayan (arte), Jason Paz, Roberto Poggi & Oren Junior (nanquins), Chris Sotomayor (cores), VC's Cory Petit (letras), Carlo Pagulayan, Jason Paz & Neeraj Menon (capas) e Leinil Francis Yu & Romulo Fajardo Jr. e Davide Paratorre (capas variantes), entregam um especial honroso ao arco Planeta Hulk, compensando pelo vazio.


Clique aqui para conferir a prévia do especial.


Ao revisitar Planeta Hulk, incluindo o prelúdio para o arco, pude constatar que, a história, continua deveras atrativa, despistando animações e qualquer outra mídia baseada na obra original. Temos aqui, um Hulk que varia entre sua persona selvagem e demoníaca (sim, aquela que Peter David trabalhou em, A Tempestade), tornando-o deveras ameaçador, mas que, ao mesmo tempo, só queria ficar sozinho, mas num lugar onde ele possa esmagar qualquer coisa para garantir que somente ele prevalecerá. O plano dos Illuminati, era enviar o Hulk para um planeta desabitado, no qual ele não corresse o risco de ser ferido, já que, a primeira tentativa de exilá-lo da Terra, se deu nas encruzilhadas, porém, na dimensão interdimensional, o Hulk passou a ser ferido, onde seu lado ameaçador, não prevaleceu. Em Planeta Hulk, o Hulk esmagou em prol de sua liberdade, e de um povo escravizado, e o que Greg Pak apresenta em 'Retorno ao Planeta Hulk', é a seguinte questão: o Hulk, é o Filho de Sakaar, que veio para salvar, ou o Destruidor de Mundos, que veio para destruir? Considerando que a abordagem 'Destruidor de Mundos', havia sido trabalhada em um Planeta Hulk futurista, e que, no fim, o Hulk teve que destruir Sakaar, para que pudesse reconstruí-la, aqui, o escritor, foge do previsível, elaborando uma solução, que nem mesmo aquele membro do Pacto de Guerra, que se tornou muito fã do Hulk, durante o arco, poderia fazer melhor, nem mesmo ele despertando o lado vingativo do Hulk, no final de Planeta Hulk. Como ponto de partida para novos leitores, 'Retorno ao Planeta Hulk', funciona muito bem, para iniciantes, já que, a arte de Carlo Pagulayan, mesmo acompanhada pela equipe criativa nostálgica do arco, apresenta contribuições que tornam a narrativa de Planeta Hulk, um pouco atual, mas nunca se desvencilha do lado selvagem e brutal do Hulk. Um especial promissor!


Roteiro: Continuidade retroativa muito bem desenvolvida.
Arte: Remete ao lado brutal e ao mesmo tempo pacífico do Hulk.
Equipe criativa: Promissora.
Avaliação final: 9.8 (de 10).



Os monstros de Sakaar.



Carne envenenada.



O sangue do Cicatriz Verde.



O Filho de Sakaar.



O Destruidor de Mundos.



Raiva!



A arte de Carlo Pagulayan e sua equipe criativa.



Um lugar...



...onde somente o Hulk pode viver.



A carne deve morrer!



Um lugar onde o Hulk pode esmagar...



...e esmagar...



...e ninguém se machucar.



A carne que envenenou o vale.



O alimento.



Enquanto o Hulk permanecer em Sakaar, ninguém morrera de fome.



Finalmente, o Hulk sabe o que ele é.



O sonho que poderia se realizar.



O Hulk, seguirá seu destino.

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